Déficit de Atenção

Publicação 19 de julho de 2009
São Paulo Leste pág 10 - Gazeta Penhense
Neuroeducação
Déficit de Atenção

   Atualmente discute-se p problema da falta de atenção das crianças  e dos adolescentes, entretanto, existem ainda uma grande falta de esclarecimento e até  de entendimento sobre essa questão.
    Até meados da década de 1980, o aluno que não aprendia, era totalmente excluído e tornava-se um adulto com sérios problemas em ajustar-se à vida profissional. Sem atingir grandes êxitos, a tendência era o fracasso profissional e logo viria  a depressão, causando problemas em sua vida conjugal bem como com os familiares.
     Quando o indivíduo chega a tal situação, acaba ficando desempregado ou afastando-se pelo INSS, porque  em sua fase de desenvolvimento não recebeu os estímulos cerebrais como devia. Contudo, este adulto que aí está um dia foi uma criança, tornando-se um adolescente sem tratamentos específicos em sua vida escolar, e atingindo sua vida adulta, estendeu um  problema sem conseguir buscar as soluções necessárias, até porque a informação sobre essa questão ainda é pouco discutida.
      Autoridades públicas das áreas médica, educacional e administrativa deveriam se preocupar com este assunto, pois a depressão é uma das causas muito evidentes que acabam proporcionando prejuízos às empresas e consequentemente ao sistema de produção econômica, acarretando mais problemas para o poder público.
     Investir no cidadão é investir no ser humano, é torná-lo produtivo para o bem comum e não deixá-lo à margem no período de sua infância; pais, educadores e autoridades públicas são os responsáveis por essas crianças  e adolescentes. Propor um futuro responsável é cuidar do cérebro, assim como os países desenvolvidos fazem. O cuidado  que temos com o coração, fígado, etc. o cérebro também é de extrema importância para receber tais cuidados e, nos países subdesenvolvidos não há esta preocupação, poucos pais e educadores buscam conhecimento portanto, além da reaponsabilidade com a saúde física deve preocupar-se com a saúde mental, ou seja cuidar do próprio cérebro.
Prof. Emilia Queiroz

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